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Por que iniciar uma análise?

Adentrar uma análise não é coisa fácil. Muitos podem ser aqueles que chegam ao consultório, mas quais realmente escolhem/aceitam se deparar com sua verdade?

Em 'Genealogia da moral', Nietzsche diz que “nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos”, algo que Freud já havia nos contado quando apontou que não éramos senhores em nossa própria morada.

Que reações temos diante de determinadas situações? Que sofrimento apresentamos? Sentimos angústia? Culpa? Vergonha? O que é que nos afeta?

Quando nascemos, não escolhemos nossos nomes, a língua que iremos falar ou a cultura na qual iremos nascer. É um campo de significações que irá marcar o sujeito e quando um indivíduo adentra a sala do consultório, ele não vem sozinho. Traz consigo todos esses significantes de sua história.

Uma história também construída para si para dar conta da realidade. E quando esse sujeito procura uma análise, é porque uma peça que antes sustentava essa história, de repente se desajusta, e ele já não habita mais um lugar conhecido.

Começar a falar sobre isso que nos afeta, não é tarefa fácil, talvez nos faça ainda depararmos com coisas terríveis que preferiríamos não saber sobre nós. Mas o que é que a psicanálise pode oferecer àquele que a procura com um interesse ‘verdadeiro’?

Talvez seja possível pensar em uma reconciliação com a própria história, em mudanças na forma de se entender e viver a vida. Cada um possui suas marcas, bem como suas possibilidades de fazer novos rearranjos próprios para si.


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