A angústia ao se deparar com o real da pandemia
- Amanda Azevedo
- 15 de mar. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de mar. de 2021
Muito se sente e pouco se diz. Contudo, como dizer do que, também, pouco se sabe? A angústia... Esse sentimento que nos paralisa ou nos deixa inquietos e, às vezes, nos cala.
Poucos são os que não tenham se angustiado diante de algo tão indefinido como essa época em que o Outro é colocado em questão, o Outro no sentido de um referencial estabelecido pelo sujeito.
Ainda que nos encontremos dentro de nossas casas, a segurança das paredes não se faz suficiente para contornar a ansiedade trazida pelo real que se apresenta, fazendo-nos deparar com a angústia. Esta que, por vezes, vem como uma resposta do sujeito para esse momento de desamparo frente à falta de informações, de referências e da privação dos nossos modos de vida.
Com nossas vidas confinadas a uma tela, contamos com a tecnologia como saída para nos aproximarmos da realidade vivida anteriormente, numa tentativa de se preservar o laço social, produzindo a cada dia uma nova solução diante do desconhecido.
É importante escutar esse mal-estar para que seja possível construir um caminho de elaboração que dê espaço para o dizer, a fim de localizar o desejo, nos mantendo em movimento!
Texto escrito por mim e por minha colega Isabella do @psi.isabellasouza. Originalmente publicado pelo instagram da Fapsi.
Esta publicação conta com o registro de Frederico Barros (@fredericobbs), fotógrafo da cidade de Belo Horizonte-MG.

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